26/01/2024
Corpos seniores são menos capazes de absorver nutrientes provenientes da comida, aponta a literatura médica, o que desperta a atenção de adultos que pensam em prevenção
Um estudo realizado pelo grupo americano Cocoa Suplement and Multivitamin Outcomes Study (Estudos dos resultados de suplementos de cacau e multivitamínicos, em tradução livre) concluiu que suplementos multivitamínicos podem apresentar benefícios para a saúde cognitiva de pessoas idosas.
"Uma dose diária de suplementos multivitamínicos tem potencial de retardar o envelhecimento cognitivo", afirma Chirag Vyas, pesquisador do Departamento de Psiquiatria do Hospital Geral de Massachusetts e um dos autores do estudo.
A pesquisa, publicada no periódico American Journal of Clinical Nutrition, em 2023, foi realizada de maneira clínica, com mais de 570 participantes, todos com mais de 60 anos e moradores dos Estados Unidos. Uma parte dos pacientes recebeu placebo e, a outra, suplementos vitamínicos. Comparado com o grupo controle, os participantes que receberam as vitaminas apresentaram um benefício significativo na memória episódica e na cognição global.
Apesar do estudo concluir que a suplementação desacelera o envelhecimento cognitivo, não se sabe exatamente como o efeito é alcançado. "Agora, é necessário entender como os mecanismos do multivitamínico protegem a perda de memória e a perda cognitiva", diz Howard Sesso, diretor associado da Divisão de Medicina Preventiva do Brigham and Womens Hospital e coautor do estudo.
Uma das vitaminas conhecidas por seus benefícios para a saúde cerebral é a B12, assim como todas as pertencentes ao complexo B. Outros suplementos que podem proteger o cérebro são a vitamina D e a Ômega 3, substâncias deficientes na maior parte das dietas.
Corpos seniores são menos capazes de absorver nutrientes provenientes da comida, aponta a literatura médica, o que desperta a atenção de adultos que pensam em prevenção. "As descobertas do estudo podem chamar a atenção de adultos mais velhos que estão interessados em preservar a saúde do cérebro", comenta Olivia Okerere, diretora de Psiquiatria Geriátrica no Hospital Geral de Massachusetts e também autora do estudo.
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Fonte: Correio Braziliense
FAP/DF